Batman de Moebius

Uma interessante ( pra se dizer pouco ) versão de Batman feita pelo consagrado artista europeu Moebius

Não podemos dizer que falta criatividade pro cara...

Fest Comix

Aí, pessoal! Dias 16,17 e 18 de outubro acontece em São Paulo um dos eventos mais esperados pelos ávidos, loucos e desesperados colecionadores de GIBIs do país:

O evento, que já se tornou uma tradição, é realizado pelo pessoal da Comix Book Shop e trará a aguardada venda de GIBIs ( e outros produtos ligados a 9ª arte como livros, DVDs e até BUNEKINHUS ) com até 70% de desconto do preço de capa!!!! E vai ter também palestras, exposições, seção de autógrafos e a realização do 1º Concurso de Cosplay de Super-Heróis.

Vejam as atrações que os nossos amigos da revista "Mundo dos Super Herois" nos informaram que levarão a Fest Comix:

Não se esqueçam:

Fest Comix

16 a 18 de outubro

Centro de Eventos São Luís

Rua Luís Coelho, 323 ( próximo ao Metrô Consolação )

Entrada R$ 5,00

Manara

A editora Conrad pôs no mercado, numa tacada só, duas obras de Milo Manara ."Clic 4", lançado agora em maio, e "Verão Índio", vendido desde o mês passado, trazem histórias bem diferentes. Mas têm em comum o estilo marcante do desenhista italiano ( mulheres em situações provocantes e sensuais ).

Em "Clic 4" o tom erótico, que é a marca da série, esteve presente à exaustão! Um aparelhinho, quando acionado, consegue aumentar o nível de excitamento de Claudia Christiani, a protagonista dos álbuns e também desta quarta parte, a única ainda inédita no Brasil.

Já "Verão Índio" desenhado por Manara, é escrito por Hugo Pratt, autor da série "Corto Maltese". É o segundo trabalho conjunto dos dois autores. O outro "El Gaucho", foi publicado no Brasil em 2006, também pela Conrad.

Tintim Censurado

A Comissão para Igualdade Racial do Reino Unido pediu às livrarias britânicas, em julho do ano passado, que deixassem de vender a obra "Tintim no Congo", o álbum mais polêmico do personagem do escritor belga Hergé (1907-1983). A entidade entendia que o álbum tinha "conteúdo racista e mostrava os congolenses de maneira idiotizada e com traços semelhantes a macacos".

A história foi publicada em 1930 no suplemento infantil do jornal "Le Vintième Siècle". Nos anos e décadas seguintes, a história foi reunida na forma de álbum. Essa primeira versão acentuava ainda mais o tom colonialista que os belgas tinham do país na época, contexto essencial para que a trama seja entendida. Hergé fez duas revisões da obra, uma em 1946 e outra em 1970.

"O único lugar aceitável para mostrar o livro é um museu, com uma grande placa dizento ´material ultrapassado, totalmente racista", disse a comissão na época.

Duas das principais livrarias do Reino Unido atenderam parcialmente o pedido. Tiraram a obra da seção infantil. Mas não deixaram de vender o álbum de Hergé. O argumento das livrarias é que caberia ao leitor a decisão da compra. Resultado da polêmica: uma semana depois, a editora Egmond, que publica Tintim na Inglaterra, registrava aumento de 4.000% nas vendas do título

A obra foi relançada no Brasil pela Companhia das Letras mas esta edição procura antecipar eventuais críticas e traz uma nota contextualizando o conteúdo da obra ao leitor:

"Neste retrato do Congo Belga, hoje República Democrática do Congo, o jovem Hergé reproduz as atitudes colonialistas da época", diz a nota.

"Ele próprio admitiu que pintou o o povo africano de acordo com os estereótipos burgueses e paternalistas daquele tempo, uma interpretação que muitos leitores de hoje podem achar ofensiva. O mesmo se pode dizer do tratamento que dá à caçada de animais."

Quadrinho da versão original, de 1930, e da nova versão da obra

"Meus queridos amigos, eu vou falar hoje da pátria de vocês: a Bélgica", diz o repórter no primeiro quadrinho, que aparecia na versão original da obra.
Refeito e colorizado, teve o diálogo mudado para uma conta de dois mais dois.

A versão que a Companhia das Letras lança agora no Brasil é a revisada por Hergé.

Desenhista de Campinas e Vampirella

Essa notícia já tem algum tempo mas, um um bom blog de GIBIs de Campinas, como é o Blog TOP GIBI, não poderia deixar de registrar os talentos de nossa cidade.

Um desenhista de Campinas quase fechou um contrato para fazer a arte da personagem Vampirella nos Estados Unidos.

Marcelo Ferreira foi um dos cinco finalistas de um concurso, o Talent Search, promovido pela editora da sensual vampira, a Harris Publications. A votação foi feita pela internet, no site da personagem, e o campineiro ficou em segundo lugar.

Marcelo é desenhista profissional, deu aulas de desenho e tem trabalhos em livros infantis e sites. Vamos tentar trazer mais novidades desse artista campineiro em breve... afinal, com um nome desse o cara deve ser foda!!!

Você já conhece ALDEBARAN

Aldebaran

Esse nome, que nos remete a astronomia, tem um outro significado quando falamos de GIBIs. Um significado quase desconhecido dos leitores/colecionadores brasileiros mas de muito destaque para os franceses.

Aldebaran é uma série que ficou com o primeiro lugar na lista dos 20 melhores álbuns de Bande Desineé ( como chamam-se os GIBIs na França ) lançados em 2000.

E que o autor, chamado Leo, é brasileiro... isso mesmo, brasileiro!

Leo, uma criativa abreviação para seu nome, Luís Eduardo de Oliveira ( pensaram que era Leonardo ou Leopoldo, hein?? ) passou a maior parte de sua carreira como quadrinhista como um desconhecido para quase todos os brasileiros ( mesmo os que gostam de GIBIs ).

Mas em julho de 2006 a editora Panini resolveu lançar no mercado brasileiro a série Aldebaran e desde lá, aos poucos, ele vem tendo seu trabalho reconhecido por aqui.

Nascido no Rio de Janeiro, Leo é cultuado na França, por ser o autor de uma das melhores séries de fantasia e ficção dos últimos tempos.

O desenho de Leo lembra bastante o de Moebius, certamente um dos grandes mestres dos GIBIs, e isso já é, por si só, uma referência muito boa.

Confira abaixo um pouco do trabalho de Leo

Eu já fiquei com vontade de ler... e voces???