A REDESCOBERTA DO PAI DO MANGÁ NO BRASIL
Em 1967 Claudio Seto, filho de imigrantes japoneses, desenhista de cartazes de liquidação das lojas Arapuã de Lins (455 km a oeste de São Paulo) surgiu no universo dos GIBIs brasileiros.
Era a estreia de "O Samurai", um gibi de 150 páginas, feito pela editora Edrel, de São Paulo. Além de ser muito maior do que os outros, que tinham em média 36 páginas, fazia a felicidade da criançada e dos adolescentes por trazer sangue aos montes, e mais importante... lindas japonesas!
Também havia o fato de que, as histórias de vingança e de códigos de honra dos samurais tratarem de um universo pouco conhecido o Japão antigo.
Em "A Guerra dos Gibis" Claudio Seto é descrito como o pai do mangá no Brasil. Seto é provavelmente o primeiro a desenhar mangás no Ocidente, fora do Japão.
Mas para os atuais leitores de mangá Claudio Seto é um total desconhecido. Foi para tentar mudar esse panorama que as editoras Jacarandá e Devir lançaram o livro "Flores Manchadas de Sangue" ( 128 pág - R$28,00 ).
Foi o prórprio Seto que escolheu as suas cinco melhores histórias para compor a edição. Seto ajudou ainda a escolher o nome do livro, a capa e se prontificou a escrever uma introdução para cada história.
Claudio Seto, nascido em Guaiçara, interior de SP, em 1944 se mudou para Curitiba nos anos 70. Enquanto ele estava na cidade, em 1975, nevou, o que o convenceu a ficar para sempre. Lá, ele comandou um estúdio para a editora Grafipar. Seto morreu lá em novembro de 2008, após um AVC.
O Blog TOP GIBI disponibiliza pra você ler e guardar "A FLOR MALDITA", uma das histórias que compoem essa fabulosa e imperdível edição.
Nesse post estão as 6 primeiras páginas e no post seguinte as outras 10.
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