A produção da revista estava atrazada e na pressa de entregar o material, segundo conta o diretor da SEC, Washington Oliveira, a diagramadora, que era terceirizada, acabou cometendo um erro e, em vez de reproduzir uma tirinha oficial do site do Maurício de Souza, copiou e colou na revista uma tirinha modificada por um site de humor.
O primeiro lote da revista Viva! , com cerca de 10 mil exemplares, foi distribuído a professores da rede estadual e aí é que foi vista a 'gafe', mas nesse momento outras 50 mil já haviam sido impressas.
O posicionamento oficial da SEC é que a utilização de carimbos para cobrir os termos de baixo calão evita o desperdício de dinheiro público e resolve a contento o problema. "Nós afastamos a diagramadora e o editor responsável. Eles foram punidos na proporção do delito que cometeram". O material não foi recolhido e inutilizado, pois os responsáveis da SEC não viram sentido em destruir 60 mil exemplares produzidos com dinheiro público, quando a solução encontrada ( uso de carimbos para cobrir a frase ) evitava o desperdício e mantinha o material, que, na opinião deles, era de qualidade. Segundo a assessoria da secretaria, as 60 mil revistas custaram aos cofres públicos R$ 208 mil.
A Maurício de Sousa Produções publicou uma nota sobre o assunto. A nota explica que a SEC entrou em contato com a empresa para esclarecer o problema. "Aceitamos as explicações, já que a revista não chegou a ser distribuída, e o próprio governador Jaques Wagner manifestou respeito pela nossa obra cultural", diz a nota.
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